Está pensando em se mudar para e Holanda e se apavora em ler sobre o sistema de saúde holandês? Pois é, você não é o único. Há quem goste (ou tolere bem), há quem odeie e tem a gente, tentando se acostumar com tudo isso. No meio de tantas histórias de horror há um certo consolo em entender como o processo funciona, e como ele nos permite um cuidado mais simples, e se possível, mais saudável com tantos anticorpos fortalecidos pelo frio e paracetamol. Se você têm dúvidas sobre o que lhe espera este post vai te ajudar.
Pra começo de conversa vale dizer que tudo que está aí retrata nossa experiência por aqui, e por se tratar de um relato pessoal pode ser bastante diferente da sua experiência. Por isso, pense positivo e dê uma chance para que o acaso lhe mostre algo diferente no futuro ;)
Quanto custa o sistema de saúde holandês
Se você tem mais de 18 anos e vive na Holanda precisará pagar por um seguro de saúde. Ele é obrigatório e privado (crianças não pagam nada, inclusive atendimento odontológico). Assim você deverá escolher uma dentre as diversas empresas que operam por aqui (essa é uma opção) e fazer um plano anual. Este é inclusive o período mínimo de contratação e somente após um ano você poderá fazer ajustes incluindo coberturas extras por exemplo.
Ainda que o sistema seja privado o governo interfere muito, instituindo as regras do sistema e subsidiando parte dos custos. O pacote de cobertura mais básico gira em torno de 100 € mensais por pessoa, sem dentista. Optar por um plano mais completo não significa tratamento em hospitais "melhores" ou algo do tipo. Simplesmente significa incluir na cobertura alguns tratamentos ou exames a mais.Por aqui também não existe carência ou negativas do plano de saúde em arcar com os custos de tratamentos de doenças pré-existentes. Esta é inclusive uma das exigências do governo: todos devem ter acesso ao sistema de saúde.
Por ser um sistema privado, e caro, há bastante critério sobre a liberação de exames e tratamentos preventivos. De onde surgem em parte muitos problemas relacionados ao sistema, mas isso conto daqui a pouco.
O Huisarts ou Médico da Família
Assim que você se registra em um endereço por aqui, uma das primeiras providências é encontrar seu Huisarts ou Médico da Família. Ele é um clínico geral (GP - General Practitioner) que fará seu primeiro atendimento para qualquer tipo de problema que você ou sua família tiverem. Isso mesmo, adultos e crianças frequentarão este mesmo médico, de problemas ginecológicos e crises de depressão à gripes e resfriados, tudo (que não for odontológico) passa por ele.
A coisa toda é muita rápida e a medicina me parece algo bem binário e simples quando escuto meu médico falar. Não teria como ser de outra forma dado o tempo da consulta: 10 minutos. Isso mesmo, 10 minutos, e um problema a ser discutido por vez. Se você precisar de mais tempo ou tiver mais de uma queixa deve marcar mais de um horário. Na minha última consulta eu disse que queria falar sobre 3 coisas, e o meu GP (que é super simpático à propósito) disse, "ok, nós temos 10 minutos". Eu jurei que seria rápida e acho que em menos de 10 minutos eu estava fora da sala me despedindo. Eu fiz um ultrassom aqui que não levou 60 segundos para ser concluído. O médico apoiou o equipamento de ultrassom na minha barriga e falou: "Tudo certo, tudo no lugar onde deveria estar. Tenha um bom dia", e saiu. Eu havia esperado uns 60 dias por este exame.
De toda forma, eu nunca esperei mais de um dia para conseguir uma consulta com o GP e também nunca esperei mais de 30 minutos para ser atendida. Claro que tudo tem seu preço né? Em mais de uma oportunidade fui com alguma queixa de saúde do Théo (com poucos meses de idade) e ele nem foi examinado. O médico mal olhou para ele em algumas consultas na realidade, mas deu o diagnóstico com base na nossa conversa.
Em algumas clínicas, como na nossa, é possível fazer o agendamento on-line e tirar dúvidas pelo telefone. Outras tem um espaço para todos os exames, como de sangue por exemplo, no mesmo lugar. Em todos os casos é preciso passar por uma pequena "triagem" ao telefone onde você terá que contar para a assistente porque deseja marcar a consulta (meio constrangedor às vezes). Outra curiosidade é que você não recebe resultados de exames (nada daquela espiadinha no envelope, seguida por uma consulta apavorada no Google). Os resultados vão via sistema para o médico, e a assistente faz contato pelo telefone no caso de algum problema.
Talvez você se sinta aliviado em saber que pode trocar de GP sempre que quiser. Muitos estão com a quantidade máxima de pacientes alocados, e não podem receber mais pacientes. O ideal é encontrar um bom profissional e ficar com ele por um bom tempo, pois a parte bacana do sistema é que ele conheça o histórico da família e vocês tenham uma relação de confiança.
Os diferentes tipos de atendimento
Tudo que escrevi acima é para uma consulta convencional, quando há tempo de fazer o agendamento e aguardar a sua vez. Contudo se você não estiver se sentindo bem e precisar de algo mais urgente, existem outros caminhos. Todos eles começam com uma ligação (com sua data de nascimento e sobrenome eles sabem absolutamente tudo sobre a sua vida).
Se for dia de semana no horário normal, e for algo digamos, menos urgente, é possível conseguir uma consulta para o mesmo dia conversando com a assistente. Talvez não com o seu GP, mas dificilmente você ficará sem nenhuma assistência.
Se você precisar de atendimento médico no final de semana ou fora do horário comercial deverá ligar para um outro número, uma central de plantão onde existem outros clínicos gerais, para onde a assistente lhe encaminhará após a triagem pelo telefone. Todos os médicos da cidade se intercalam atendendo nestes plantões, que ficam numa parte da área de emergência do hospital.
Ainda que seja algo urgente, ninguém aparece do nada no hospital, é preciso ligar antes para este número acima, ou no caso de uma emergência grave (um acidente, ataque do coração, etc) o número é o 112. A assistente fará novamente uma triagem e tomará as providências, que podem ser desde lhe encaminhar para um hospital quanto enviar uma ambulância.
Em todas as vezes em que fomos encaminhados ao atendimento no hospital tudo foi muito simples e rápido. Salas vazias, clima tranquilo. Só nós na sala de espera. Hospital é realmente para casos graves e a primeira pergunta que a enfermeira fez ao chegarmos é se a "criança está respirando".
Consultas com Especialistas
É o médico da família que sempre fará o primeiro atendimento e tentará resolver o caso. Se e somente se ele achar necessário, o encaminhará para um especialista. Ele escreve uma "cartinha" e a encaminha via sistema a um hospital, onde será agendada uma consulta (com um gastro, pediatra, dermatologista, etc). O tempo de espera normalmente é de algumas semanas, mas dependerá da urgência entendida pelo médico para o atendimento do seu problema. Normalmente o hospital liga para fazer o agendamento, mas é mais comum que você tenha que ficar "caçando" o pessoal do hospital para conseguir sua consulta.
O sistema parece fazer muito sentido já que somente um médico poderia dizer de que especialista você precisa (e se de fato precisa). Nós brasileiros, acostumados com o sistema privado de saúde no Brasil, estranhamos demais, já que não dá para passar a mão no telefone e marcar uma consulta com aquele médico que seu amigo indicou. Perdemos essa liberdade e uma certa "profundidade" nos diagnósticos, mas por outro lado, muitos problemas realmente são resolvidos neste primeiro papo com o GP.
O lado ruim disso tudo é o tempo de espera. Logo que chegamos uma das enfermeiras nos encaminhou a médica em função de uma suspeita de craniossinostose numa consulta do Théo. Já havíamos feito um ultrassom de crânio e um raio X no Brasil, mas ainda assim eles decidiram investigar. Como ainda não estávamos em nosso endereço definitivo, aguardamos pelo nosso GP. Na consulta ele disse que não tinha especialização necessária para dar este diagnóstico e precisaria nos encaminhar a um pediatra. Tentei ao máximo sondá-lo pra ver se extraía alguma opinião, mas nada. Ele fez um encaminhamento de urgência, e depois de umas duas semanas fomos até o hospital.
Passamos um tempo com o médico residente (bem comum aqui, são os médicos "em treinamento" que dão o primeiro atendimento) e esperamos algum tempo pela chegada do "oficial". A consulta com ele foi bem rápida, e a resposta foi "eu não sei". Ele disse que naquele hospital não havia equipamento de ultrassom ou raio-X e que infelizmente, ele deveria nos encaminhar para um especialista em crânio, num hospital infantil, em Rotterdam. Esperamos pela nossa vez mais algumas semanas. Durante este tempo recebemos em casa folhetos sobre a doença, com várias informações e um procedimento detalhado com tudo que deveria acontecer naquele dia. Desde o cadastramento no hospital até os possíveis exames, reuniões com anestesista e equipe cirúrgica em caso de resultado positivo.
É claro que eu não fui uma "pessoa" durante este período de espera, e conto mais sobre isso aqui. Alugamos carro (a consulta era às 8 h da manhã e a distância era de 80Km) e fomos. Meus pais estavam acordados às 3 h da madruga no Brasil esperando o resultado. Fomos recebidos pela pediatra especialista em cirurgia plástica infantil, que já da porta disse ter visto que ele não tinha nada. A consulta durou 5 minutos, ela olhou pra ele e nos explicou porque o diagnóstico foi fácil já que ele não apresentava este ou aquele sintoma da possível doença. Mostramos os exames feitos no Brasil, que novamente confirmavam que ele estava bem, e ela achou interessante termos um raio-X impresso, "old fashion" como ela disse. Chorei de alívio na consulta e saí de lá tão feliz quanto se tivesse ganhado na loteria. Se estivesse no Brasil em poucas horas e alguns exames depois toda a suspeita teria sido dissolvida, e só Deus (e o sistema de saúde holandês) sabe porquê tivemos que esperar tanto. O fato de se começar com um generalista tem dessas coisas. Dá pra ver também que quando eles querem, realmente investigam a fundo, ainda que leve muito tempo. Mas na real, estava tão feliz que nem quis entender o porquê.
O Paracetamol e o "agir da natureza"
Nós, latinos, temos uma relação muito diferente com a medicina e a "dor". Basicamente a gente quer tirar com a mão. Quer se seja rápido e quer estar no controle. Aqui a coisa é diferente por questões culturais e econômicas. É bem possível que você esteja quase morrendo e o médico lhe diga que isso é normal, que você deve ir pra casa e aguardar um dias pela evolução do caso, receitando um paracetamol caso necessário, para "aplacar a dor" (sério, pra mim nem dor de cabeça cura mais). Ou seja, vamos deixar a natureza agir e esperar pra ver o que acontece. Tipo teoria da evolução, os fortes sobrevivem. Na maioria dos casos, segundo eles, o corpo irá se recuperar sozinho. O que é bom, e fortalece muito o sistema imunológico, mas por outro, causa um sofrimento maior e pode ser arriscado em alguns casos.
Esta conduta também tem motivações econômicas, claro, já que o sistema de saúde é caro e privado. E se o médico receitar algo (inclusive medicamentos) o seguro deverá pagar a conta. Mais uma vez é questão do equilíbrio. A Nick tomou quantidades absurdas de antibiótico nos primeiros anos, o Théo está só na homeopatia por enquanto. Será que não existe um caminho do meio?
Numa das vezes em que o Théo ficou doente aqui experimentamos um pouco desta espera holandesa. Foram 11 dias de virose, com febre alta que não cedia, diarréia e manchas por todo o corpo. Ficamos meio apavorados, já que ele não dormia e a febre não baixava. Não queria pecar por omissão, e ao longo destes dias voltei várias vezes ao médico, que sempre dizia que tudo era parte da virose, e que o corpo estava "se livrando" dela sozinho. Por fim, ele cansado da nossa insistência disse o seguinte: "a solução deste problema é muito simples, vou encaminhar vocês ao pediatra". E lá fomos nós para o hospital. Explicamos para a médica residente tudo e mais um pouco sobre os últimos dias de febre, sobre a diarréia, a pouca comida e tudo mais. Ela só repetia a pergunta: "Ok, eu entendo, ele tem febre, está com virose, mas POR QUE vocês estão aqui?". Quando chegou o pediatra ele reiterou que era tudo normal, que estava passando e que deveríamos monitorar sinais vitais e hidratação apenas. Manter a criança respirando é uma medida de sucesso questionável pra mim, mas devo admitir que realmente depois daqueles dias o corpinho dele deu conta do recado.
Tenho amigas aqui que voltaram pra casa com o filho de braço quebrado porque o médico não quis fazer um raio-X. Este modelo de medicina pouco preventiva, baseada em estatísticas pode ser bem assustador às vezes.
Preventivo, por exemplo, para detectar câncer de colo de útero aqui é feito só a partir dos 35 anos, e só a cada 5 anos! Você inclusive pode receber o kit pelo correio e fazer tudo sozinha em casa. E se o resultado der positivo, em alguns casos o procedimento é esperar 6 meses e repetir o exame. Mamografias são a partir de 40 anos. É claro que é sempre possível optar por pagar por estes exames, mas o custo é bem salgado. Check-up então esquece. E é por isso que o povo corre para o Brasil para dar aquela geral.
Você tem que brigar
Uma das coisas que todos repetem quando o assunto é saúde na Holanda é o fato de que você deve deixar clara a sua opinião e solicitar claramente o que quer que seja feito. O holandês é muito direto e claro, e ele espera que os outros sejam assim também.
Para nós isso parece uma loucura. Como eu poderia contestar a posição de um médico??! Eu não sou médica, não sei o que é melhor pra mim. Não saberia dizer que eu preciso ser testada no exame X o Y. Mas enfim, "Quando em Roma, aja como os Romanos". Aqui é assim que a banda toca e é o que se espera do paciente. Antes da consulta você deve se informar, e se não concordar com algo, demande uma conduta diferente.
Se estiver com uma dor terrível, que não dá para aguentar, não vá pra casa de paracetamol na mão. A opinião dos pais sobre o tratamento dos filhos é levada muito à sério e os médicos são responsáveis caso os pais não estejam de acordo e ele insista num procedimento. Uma amiga discordou que o médico desse alta para o filho durante seu tratamento de asma no inverno. Ela sabia que provavelmente ele teria outra crise e que seria super difícil conseguir novamente o tratamento. Assim, ela disse que não estava de acordo com a alta e o médico acatou sua decisão, mantendo o acompanhamento até o verão.
Confesso que isso é um desafio pra mim. Quando o Théo estava com aquela virose que eu contei acima eu pedi que o Giu fosse comigo, e que dessa vez, a gente exigisse que algo fosse feito (não sei dizer o quê). Mas depois da explicação do médico sobre o problema, um virou pra cara do outro e disse "ok, faz sentido...".
Acesso aos Medicamentos
Caso seu GP indique algum remédio, seu receituário é enviado via sistema diretamente à farmácia em que você está cadastrado. É na Apotheken que ficam os medicamentos controlados. Ela fica aberta somente de segunda a sexta, em horário comercial, então por aqui não existe essa de sair na madrugada procurando uma farmácia 24 horas.
Medicamentos liberados (como paracetamol, por exemplo) podem ser comprados no mercado ou em redes como a Etos ou a Kruidvat que vendem produtos de higiene e de saúde. Antibióticos são liberados somente na quantidade exata indicada pelo médico para o tratamento (ou seja, se o seu filho cuspiu uma parte vai ter que voltar lá).
O acompanhamento das Crianças
Essa é a minha parte favorita do sistema (até porque só assustei o povo até agora né?). As crianças são MUITO bem cuidadas e acompanhadas na Holanda. Até os 4 anos elas recebem acompanhamento e atenção constante no consultatiebureau.
Logo após o nascimento ou ao chegar na Holanda os pais recebem uma cartinha avisando sobre a primeira visita da enfermeira. Ela irá levantar várias informações sobre o bebê e saúde da família, fará alguns testes (como o do pezinho e audição), fará uma explicação breve sobre como funciona todo o sistema, já agendando a primeira consulta com o médico. Neste dia a criança recebe também um livro para acompanhamento do crescimento (groeiboekje) com várias dicas de saúde, alimentação e criação dos filhos.
Para cada diferente fase são agendadas consultas onde a criança será pesada, medida e examinada conforme seus marcos de crescimento. Alguns estágios têm acompanhamento do médico (que é diferente do GP). Vale aqui também a regra da rapidez. A criança deve entrar já de vestida só com o body ou só de fralda para que não haja atrasos e o atendimento seja rápido. Se for falar com o médico a recomendação é levar as perguntas elaboradas para ir direto ao ponto.
No consultatiebureau as crianças recebem acompanhamento físico, emocional e social. As enfermeiras e terapeutas são muito solícitas e muito frequentemente vêm em casa como um apoio e tira dúvidas para os pais. Existe inclusive um atendimento telefônico para o qual os pais podem recorrer no caso de dúvidas (as mais diversas). Tudo isso custo zero.
Nós só tivemos boas experiências com as enfermeiras, que inclusive nos visitaram algumas vezes para ajudar no processo de fazer com que as crianças fossem para a cama as 19:30 e dormissem a noite toda (se isso não é um assunto de saúde pública eu não sei o que é).
No caso da Nick, como tem mais de 4 anos, o próximo acompanhamento será feito na escola, observando seu desenvolvimento através das interações e conversas com os professores.
Vale lembrar que todo o sistema de saúde é baseado no CEP, sendo tudo muito pertinho de onde se vive. É comum cruzar com a enfermeira de bike indo visitar alguma família, ir caminhando ao médico, levar as crianças para brincar no consultatiebureau (eles promovem atividades para pais e filhos) e fazer toda a vida entre alguns quarteirões.
Calendário de Vacinação
É também nestas visitas que as enfermeiras aplicam as vacinas, felizmente em uma quantidade bem menor que no Brasil. Se forem duas vacinas no mesmo dia é possível pedir que sejam aplicadas no mesmo momento (eu acho meio brutal, nunca pedi).
Caso a criança chegue aos país já com algumas vacinas, os pais receberão uma cartinha solicitando o envio da carteirinha de vacinação para que o órgão responsável faça um "de/para" e indique as doses necessárias. Eu tive que transcrever o nosso para uma tabela, não quero cuspir no prato em que comi, mas é meio difícil de se entender nos registros de vacina do livro brasileiro.
É bom lembrar que como o calendário brasileiro tem mais vacinas é importante ficar atento no caso de viagens frequentes ao Brasil, pois por aqui as crianças não serão vacinadas para algumas doenças comumente evitadas lá, como a catapora, por exemplo. Por aqui espera-se que a criança pegue catapora enquanto pequena (assim como antigamente se fazia no Brasil), e as "chickenpox parties" existem (a ideia é deixar deliberadamente que as crianças se contaminem na "idade certa"). Eu acho uma judiação, por isso solicitei ao GP uma indicação para a vacina, que pode ser comprada na Apotheken e aplicada pelas enfermeiras. Foram duas doses, custando em torno de 60 euros cada. Sem querer entrar na polêmica das vacinas (mas já entrando) acho que o investimento vale muito a pena!
Importante: os dados apresentados neste post são referentes ao ano de 2018. Fique atento porque os valores apresentados para taxas, subsídios e processos podem ter sido alterados.